NÃO TENHA MEDO DE ACOLHER
“Das alturas orvalhem os céus/ e as nuvens, que abram a Justiça/
que a terra se abra ao amor/ e germine o Deus Salvador”. Is. 45,8
Continuando o tempo forte do anúncio da chegada de Deus entre nós, neste Tempo de Advento, vemos Maria sendo a pessoa central, e a Igreja, em sua devoção mariana, a tomar como exemplo a sua gravidez para gerar comunidade.
Isaías é o grande arauto da notícia sobre a chegada de Jesus, o Emanuel, o Deus conosco. O sinal que nos aponta é este: “Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho” Is.7, 14b.
Como em toda caminhada da história da salvação o percurso pode oferecer sobressaltos, Deus, desejando um competente guardião para os tesouros celestes, escolheu um justo muito bem identificado com a sua proposta, -José-. E aí,quando José é surpreendido pela gravidez de sua noiva, preso sob o ponto de vista da Lei, pensou em abandonar Maria. Não realizou seu intento porque, soube escutar a voz do anjo, a voz de Deus e, com essa decisão possibilitou a abertura das portas para que, por ela, passasse o Rei da Glória.
Decisão sábia essa. E nós, neste Tempo de Advento, como é que estamos tomando as nossas decisões? A Igreja continua a mostrar um grande sinal esquecido. José “não teve medo de acolher”.
Agenor de Oliveira – MECE e Catequese com adultos.
Equipe litúrgica da Capela São Benedito